sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Já desistiam, não?










Há vários meses que ando a receber e-mails de membros de uma (ou mais, nem consegui perceber) organização religiosa, a pedir notícias sobre qualquer coisa que não imagino o que seja e com despedidas do género "Oremos", Deus para cá e Cristo para acolá. Pela grafia e nome de uma região mencionada, as missivas vêm do Brasil. Já respondi a um desses contactos, explicando que não era a Cátia Vilaça pretendida (se bem que não posso deixar de me divertir com a ideia de ter uma homónima beata) e a coisa ficou resolvida...ou talvez não. Há outra senhora (daí que eu ponha a possibilidade de se tratar de mais de uma organização) a enviar e-mails constantemente, pedidos de amizade para não sei o quê e de notícias sobre algo totalmente desconhecido para mim. A primeira resposta que formulei não serviu de nada. Ignorou-me despudoradamente. Temi vírus, mas não havia anexos. Agora temo conspirações com objectivos de conversão, o que me parece ainda pior. Já enviei outro e-mail, veremos se baixa as armas.
Hey, não percam tempo comigo, pode ser? Obrigada.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Disco riscado














Isilda Pegado é uma mulher persistente, isso ninguém lhe tira. Mas a persistência dela cansa. Depois de aprovada a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a jurista ainda não se cansou de brandir com a bandeira do referendo. Mais uma vez, os seus argumentos giram em torno da "liberdade". Diz a senhora, citada hoje pelo PÚBLICO, que "só vai a referendo aquilo que o poder tem a certeza de ganhar", comparando o exemplo à actuação de Salazar aquando da aprovação da Constituição de 1933.
Se Isilda está tão preocupada com a liberdade do povo, por que quer usar essa liberdade para dar uma machadada nas liberdades cívicas dos homossexuais?

(A foto é de Pedro Cunha)