quarta-feira, 1 de junho de 2011

O dia da entrevista



















O momento era solene: após meses de envios sucessivos de currículos, um telefonema para uma entrevista.
Todos os pressupostos vinham à cabeça: a indumentária, a postura, a tentativa de não esfregar as mãos, de não engasgar, de não ir cheia de tralha, de não parecer desajeitada, etc etc etc.

À chegada, a primeira surpresa: a morada indicada para o dito momento solene não era a da entidade empregadora, mas sim a da agência de recrutamento (que depois na prática acaba por ser entidade empregadora, mas isso são detalhes).
Com esta constatação, senti a pressão a aliviar e a ânsia da formalidade a diminuir. Umas perguntas, um teste psicotécnico, uma conversa descontraída.

Aceites as condições, há agora que aguardar pelo feedback da empresa-cliente.

Aguardemos, pois...

(A imagem foi "roubada" ao Pópulo)