domingo, 16 de janeiro de 2011

A minha miúda...

































...é a mais bonita, a mais elegante, a mais meiga. E incompreensivelmente ninguém a quer.
Ok, eu cedo. O feitio pode não ser o mais fácil. Mas nada que não vá ao sítio com um pouquinho de paciência. Tudo o que ela quer é atenção e alguém que lhe dê o conforto que nunca teve. No fundo, no fundo, não é pedir muito. E olhem como ela pede tão bem.
A recompensa está mais do que garantida: uma amiga para a vida.
Quem estiver interessado faça o favor de contactar abra.associacao@gmail.com
Mais fotos da Lessy aqui.

Não está fácil...



As eleições à porta e eu de cabeça perdida.
Quando as coisas pareciam claras, eis que a dúvida regressa. Isto de ser cidadão cioso do seu dever não é fácil.
Votar sabe bem. É bom ter o poder de decisão do nosso lado e em todas sinto-me profundamente grata a quem nos deu essa oportunidade.
Depois vêm as sondagens, as projecções, as quase certezas e por fim os resultados. E com uma atitude mais ou menos resignada lá vamos vendo que transformámos o presente dos nossos heróis de Abril numa alternância rosa/laranja que já cheira a mofo. O povo queixa-se, mas na hora vai tudo votar nos mesmos de sempre. Tudo não, mas quase.
Está bem, estas eleições não se prestam a estes queixumes. E depois? Prestam-se a outros. Por detrás do "indivíduo" há máquinas partidárias, mais ou menos orquestradas. Uns nadam numa máquina bipartidária, a tentar agradar aos dois "amos" desagradando ao eleitor que só gosta de um ou que até nem gosta de nenhum. Outros juntam à máquina partidária um aparelho bancário que deixa muito a desejar, preocupação com os desempregados, honestidade acima de todos os que só tenham nascido uma vez, muita solidariedade e compadrios que geram lucros de 140 por cento. Sem contar com a vivenda no Algarve em rua com direito a policiamento pago pelo contribuinte, mas para esse ao menos há sempre uma palavra de conforto.
Outros vêm de máquinas partidárias mais antigas e a precisar de ser oleadas, mas pelo menos não há conveniências de circunstância nem circunstâncias menos convenientes que lhes alterem o discurso.
Outros ainda não têm máquina nenhuma e nem se percebe muito bem o que andam aqui a fazer.
Resta uma semana para decidir.