quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ora aí está...









Ao ver mails antigos (mesmo muito antigos), encontrei esta pérola:

Resposta de um hotel sobre aceitar cachorros:

Viajando com o meu cão, escrevi antecipadamente ao hotel onde iria me hospedar, para saber se podiam acomodar um hóspede de quatro patas. Eis a resposta:

Trabalhamos na indústria hoteleira há mais de 30 anos.
Até agora nunca precisamos chamar a polícia para expulsar um cão que promovesse distúrbios até altas horas da noite.
Até hoje nunca vimos um cão colocar fogo na roupa da cama por adormecer com um cigarro na mão.
Nunca encontramos uma toalha ou um cobertor do hotel na mala de um cão, nem manchas deixadas nos móveis pelo fundo da garrafa de um cão.
Está claro que aceitamos o seu cão.
P.S.: se ele se responsabilizar pelo senhor, "venha também".

domingo, 26 de julho de 2009

Doce, doce Rosa...
















Croissants de chocolate. Uma banalidade, poderia dizer-se. Comentário acertado para muitos deles, mas não para os da pastelaria Doce Rosa, em Braga. Chocolate na dose certa, sem exageros para não enjoar, massa cremosa (não é folhada nem seca, é cremosa) e fabrico próprio. Maravilhosos. Divinais. A concorrer com os da da outra Doce, a Doce Flor (talvez por ser mais genérica do que a Rosa, não tem aquele toque de especialidade de fazer qualquer um revirar os olhos de prazer e desejar levar um camião-tir deles para casa). O cartãozinho cá canta. Para não esquecer a morada e fazer um fadinho. Pode ser que com um jeitinho façam entregas ao domicílio...de camiões-tir.

Aqui ficam então os endereços onde estas maravilhas podem ser encontradas:

Lugar do Portelo, lote 2
Parada de Tibães
4700 Braga
253625829

Av. São Lourenço, 74A
Celeirós
4700 Braga
253674552

Rua Quinta das cabanas
loja 118 - S. Vicente
4700-004 Braga
253691409

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Roteiro vegetariano










A última edição da Visão Sete sugere um roteiro de restaurantes vegetarianos a visitar no norte do país.
Assim que tiver oportunidade, vou ver se me atiro aos rissóis de algas do Suribachi, aos barquetes de creme de tofu e ao bolo de chocolate demolhado do Da Terra ou aos cannelonis de beringela com queijo ricota do Paladar da Alma.
As descrições e as fotos são de fazer crescer água na boca. Há também opções macrobióticas (eu confesso que ainda não percebi o conceito, mas acho que mete bichos...) e veganas.

Aqui fica a listinha apresentada na Visão Sete. Já agora, desculpem mas vou inverter a ordem e começar por Braga, já que nunca ninguém começa por Braga :-)

Braga

Anjo Verde - Largo da Praça Velho, nº21 (junto ao Arco da Porta Nova) - 253264010
Gosto Superior - Praça Mouzinho de Albuquerque, nº29 - 253217681

Guimarães
Cor de Tangerina - Largo Martins Sarmento, nº1 - 253542009

Famalicão
Vida Sã - Rua Barão Trovisqueira, nº345 - 253316154

Porto
O Oriente do Porto - Rua de S. Miguel, nº19 - 222007223
Suribachi - Rua do Bonfim, nº134 - 225106700
Paladar da Alma - Rua Mártires da Liberdade, nº 108 - r/c - 913383427
Nakité - Rua do Breiner, nº396 - 226002536

Matosinhos
Da Terra - Rua Dr. Afonso Cordeiro, nº71 - 960330002

Espinho
Grão de Soja - Rua 23, nº760 - 220992253/919692282

Aveiro
Donna Alface - Praceta Eng. Von Haff, 36 CT - 234085035

Coimbra
Molho de Brócolos - Av. Sá da Bandeira, nº 33, Galerias Avenida, 2º piso, loja 230 - 966645913

(A foto mostra uma das iguarias da Cooperativa Cor de Tangerina)

domingo, 19 de julho de 2009

Com as minhas desculpas a Mr. Jingles




O texto sobre o marcante "The Green Mile" não está completo. Faltava a merecida homenagem a uma das personagens mais ternurentas da trama. Apesar do seu invólucro cinzento, foi este simpático e corajoso ratinho que encheu de cor os últimos dias de um dos hóspedes da prisão. Sim, sim, um daqueles sem coração, mas que foi capaz de entregar toda a dedicação que lhe restava a um pequeno roedor. Ficção, pois. Mas quem sabe as estórias reais que se escondem em lugares como este?

The Green Mile...




Ontem fiquei a conhecer "The Green Mile", o corredor da morte de uma prisão dos EUA, assim chamado pelos guardas por ter um chão verde-lima. Ah, já agora a cadeira eléctrica era a Velha Faísca... Nomes que suavizavam o dia-a-dia de homens cujo ofício era a morte, homens com coração, que respeitavam e dignificavam a sua profissão e os presos à sua responsabilidade. Quase todos, porque há sempre uma ovelha ranhosa, na realidade e na ficção...
Neste filme, há também infinita bondade. Há também magia, milagres, sobrenatural, o que lhe queiram chamar. Embora o início do filme não deixe antever isso, não destoa, apenas o torna belo pelo caminho do surreal. Uma beleza bem necessária, entre execuções de cadeira eléctrica durante a Grande Depressão, entre o viver dos últimos dias daqueles seres humanos. Sim, seres humanos que uma quealquer lei de um qualquer Estado condenou a morrer daquela forma. Seres humanos com algo de bom dentro deles, que desaparece para sempre a partir do momento em que a dita lei estadual entende que o crime que cometeram merece ser esquecido pela via da electricidade.
Ainda hoje há leis estaduais e nacionais que permitem execuções. Haja também guardas como os de Green Mile...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

E proibir o regime de Alberto João?













Alberto João Jardim fez mais uma das suas habilidades mediáticas para concentrar atenções.
Desta vez, o líder regional da madeira quer proibir o Comunismo, baseando-se no ponto da Constituição que inviabiliza "organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista". Ora, Alberto João, numa demonstração de preocupação pela cartilha que nos rege, quer torná-la mais completa, proibindo também os totalitarismos à esquerda.
Ora, o Dr Alberto João pode dormir descansado. No continente, temos uma democracia, que, com mais ou menos defeitos, lá vai funcionando, com um Governo e oposição. No entanto, há uma região do país onde este regime democrático está um tanto ameaçado, e talvez o Dr Alberto João devesse canalizar as suas preocupações para lá. É um lugar onde os membros da oposição que causam mais estribilho sofrem tentativas de silenciamento e onde não se pode exercer um trabalho jornalístico livre sem retaliações. É onde mesmo?... Ah, é na Madeira! Mas o Dr Alberto João só está preocupado com os totalitarismos de esquerda, portanto os de direita passam-lhe ao lado.


(A foto é do arquivo do PÚBLICO)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Rock Like...















Metal. Pois, o primeiro festival de música a reverter para a ABRA não foi de Rock, como o nome do dito possa dar a entender, mas de metal. E os "metaleiros" não se fizeram rogados na hora de ajudar os bichos. Na passada sexta-feira, sem cobrarem um cêntimo que fosse, suaram em bica e enalteceram o nosso trabalho.
Quem também não cobrou foi a Rosavelho, empresa organizadora de eventos, sem a qual o Festival não teria sido possível.
E tudo isto para gáudio da nossa empenhada voluntária Sameiro, que deu vida à coisa.
Venha o II acto!

Bandas presentes no I acto do Rock Like an Animal Fest 2009:

Coldfear
Daemogorgon
Equaleft
Holocausto Canibal
Insanus

(A foto, tirada durante a actuação dos Holocausto Canibal, é do Vítor Costa)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Estou ultrapassada...















"Blogging is dying."

Pois é, agora que criei um blogue, Charles Arthur sentencia-o a uma morte precoce na edição online do Guardian.
Parece que as pessoas querem coisas mais simples e resumidas, como o Twitter ou o Facebook.
Ora bem, se já não há sequer vontade para ler um post de um blogue, pobres dos jornais, não se safam mesmo. Nem as versões online, que por este andar também não vão ter leitores.
Mas se pensarmos pelo outro lado, pode ser que com a morte anunciada dos blogues se esfume também aquela estranha ligação entre blogues e Jornalismo, veiculada pela ideia do "Jornalismo Cidadão" (seja lá o que isso for). Ou então...
...ou então o Jornalismo, em vez de estar nos blogues, como alguns agora advogam, passará a estar pelo Twitter, a ficar-se pelo Twitter, a limitar-se ao Twitter...
Felizmente, esse tempo ainda não chegou. Aqueles que já prevêem o fim da imprensa há algum tempo ainda vão ter de esperar que os leitores deixem de querer informação com profundidade e humanidade, o que, até agora, não aconteceu.

P.S.: Encontrei o texto do sr. Arthur no twitter. Ah pois...