domingo, 19 de julho de 2009

The Green Mile...




Ontem fiquei a conhecer "The Green Mile", o corredor da morte de uma prisão dos EUA, assim chamado pelos guardas por ter um chão verde-lima. Ah, já agora a cadeira eléctrica era a Velha Faísca... Nomes que suavizavam o dia-a-dia de homens cujo ofício era a morte, homens com coração, que respeitavam e dignificavam a sua profissão e os presos à sua responsabilidade. Quase todos, porque há sempre uma ovelha ranhosa, na realidade e na ficção...
Neste filme, há também infinita bondade. Há também magia, milagres, sobrenatural, o que lhe queiram chamar. Embora o início do filme não deixe antever isso, não destoa, apenas o torna belo pelo caminho do surreal. Uma beleza bem necessária, entre execuções de cadeira eléctrica durante a Grande Depressão, entre o viver dos últimos dias daqueles seres humanos. Sim, seres humanos que uma quealquer lei de um qualquer Estado condenou a morrer daquela forma. Seres humanos com algo de bom dentro deles, que desaparece para sempre a partir do momento em que a dita lei estadual entende que o crime que cometeram merece ser esquecido pela via da electricidade.
Ainda hoje há leis estaduais e nacionais que permitem execuções. Haja também guardas como os de Green Mile...

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