Ver um filme pode parecer um acto solitário, e será certamente levado a cabo de forma solitária por muitos miúdos e sobretudo graúdos, mas V. quer companhia. "Anda para a minha beira", pede. Mais cinco minutos de atenção e a dependência parece aumentar exponencialmente. Daí a nada seria um abraço, logo depois travessuras de enfiada para que a atenção não se dispersasse, nunca fugisse dela. V. é a mais pequena do grupo, mas a que menos despercebida passa (talvez haja uma ligação).
Quando a lista de travessuras à mão aparenta esgotar-se, V., finalmente, senta-se. Entretanto, chega a hora da despedida. Um leve aceno que o olhar não acompanha, embora se franza num esgar ofendido pela partida.
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