domingo, 17 de fevereiro de 2013

A linha do Vouga


A ferrovia mexe comigo. Há qualquer coisa num par de carris a atravessar um monte, uma povoação ou uma estrada que me enche as medidas, por assim dizer. Há também o facto de ter familiares (um deles já cá não está) a trabalhar na CP. Há qualquer coisa de bucólico e de melancólico em tudo isto.

Ainda não conhecia a linha do Vouga. Passei a conhecê-la numa visita de trabalho a São João da Madeira. Fiquei também a conhecer o desapego pela ferrovia fora do eixo Braga-Faro (já tinha ouvido falar dele, mas vê-lo é outra coisa). Os apeadeiros, como este, parecem parados no tempo. Em São João da Madeira a bilheteira abre uma vez por mês para renovação de assinaturas, mas aquela não parecia ter uso há muito tempo. O relógio, parado. Só a instalação solar fotovoltaica demonstrava que alguém deste tempo tinha lá estado.

Quanto ao comboio propriamente dito, palavras para quê?




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