quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Pois...



A crónica de Rui Tavares, hoje, no PÚBLICO, intitulava-se "Nada é permanente". No texto, o historiador e eurodeputado discorria sobre o Tratado de Lisboa, mas dificilmente encontraria algo tão adequado para o dia de hoje, ainda por cima no "meu" próprio jornal (não interpretem este "meu" como sobranceria, é uma forma carinhosa de tratar o jornal que leio há muito tempo e onde tive o prazer de trabalhar durante três meses).
Não saio já, mas pouco falta. Na bagagem, levo experiência, muita aprendizagem e saudades, que já apertam antes mesmo de dizer adeus. Nunca mais olharei o jornal da mesma forma, porque cada página me recordará os momentos vividos. Antes de cá chegar, tinha medo que tudo isto corresse mal, e depois...depois como olharia de novo para o meu jornal de sempre? Hoje, felizmente, sei como olhá-lo. E como abraçá-lo.

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